segunda-feira, 9 de julho de 2012

Religião: religar ou desligar?

Os prédios das igrejas lotados. Um fenômeno que há algum tempo atrás  não era visto.
Repleto de seguidores sim, principalmente nas atuais e mega denominações. As religiões cristãs, sejam protestantes ou católicas, tradicionais ou conservadoras tem perdido seu público para elas. Contudo qual a motivação principal para esse povo participar desses cultos-eventos-temáticos com mil e uma promessas? Resolver seus problemas. Sejam financeiros, físicos, relacionais, vocacionais ou matrimoniais. Vão em busca da solução que só a fé é capaz de resolver. E no "culto" atual tem de tudo menos o culto ao Deus proposto por sua Palavra. Inclusive o entretenimento santo para satisfazer os membros-clientes-fiéis.
Do lado das reservadas e tradicionais o culto é todo preparado para a adoração a Deus. Uma liturgia é esquematizada para agradar a esse Deus. Entretanto o que se vê é algo automatizado que induz o fiel a todo domingo seguir as normas. O culto é então sistematizado. Louvor, adoração, confissão, pregação, etc. O culto é para Deus, mas será que Deus se agrada desse culto-sistema-formal? Algo "morto" que não toca e não move as pessoas à mudança real e verdadeira, seguindo Sua Vontade conforme Sua Palavra? Já que a maioria segue sua vida, sua rotina costumeira e nenhuma mudança acontece ou foi produzida.
O que proponho nessa reflexão é o significado de religião, que "é religar a Deus". Porém diante dessa exposição acima, vemos que aqueles que se dizem religiosos, que buscam a Deus por suas razões pessoais, sejam elas de interesse ou adoração, não tem compreendido na prática esse religar. O que tem sido promovido pelas religiões, pelas pessoas religiosas e seus líderes é o desligar. Tudo o que se quer é o Deus individual, o Deus voltado para a satisfação do "eu". O Deus que olha para "mim". O coletivo, o grupo, o corpo de Cristo é deixado de lado em nome do individualismo. A religião também tem suas manchas no passado com suas "santas inquisições". O mundo está um caos e o que a religião deveria fazer ou ser era a mudança para a situação. Mas diante da corrupção e vaidade humana nada é feito. O culto continua. A vida continua. Outro fará alguma coisa em algum dia, em alguma época. Alguém iluminado e disposto a morrer por esse Deus e seu Reino.

Denn

domingo, 1 de julho de 2012

O que estou fazendo com a vida?


Estava assistindo ao filme "As férias da minha vida" com Queen Latifah e ele me trouxe à seguinte reflexão: vivemos nossa vida integralmente e intensamente? Ou somente em casos que sabemos que não temos mais chances de viver? Ou ainda deixamos de viver por causa das circunstâncias? Falamos com sinceridade aquilo que pensamos ou "engolimos sapos" para poder ter uma política de boa vizinhança?
Fico pensando em Jesus e sua vida abundante, sua vida intensa e prazerosa, fazendo tudo para agradar ao Pai naquilo que vivia. Em todos os diálogos, em todos os encontros, Jesus sempre foi verdadeiro e procurou mostrar aquilo que de fato era a realidade. Cristo não "engolia sapos". Diante dos fariseus, diante das autoridades e pessoas que eram levianas e procuravam algo para derrubá-lo, para incriminá-lo, para ver se cairia em algum deslize, Ele sempre estava pronto para falar a verdade. Sua retórica e suas respostas eram de ficar sem saída diante de tanta sabedoria! Já diante de pecadores discriminados pela sociedade de sua época, de doentes, demonstrou sua compaixão e também a responsabilidade daquele que recebeu seu toque ou sua palavra para uma nova vida. Mesmo em meio aos acontecimentos que o aguardavam e até a própria cruz, Ele sempre viveu abundantemente e nos trouxe essa vida. 
Não deixemos de lado a oportunidade de viver intensamente a vida que Cristo nos dá: "...eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente (em abundância). João 10:10


Denn