terça-feira, 16 de junho de 2009

Rasgando o verbo III


Deixo bem claro mais uma vez que não vou parar de fazer causticação ao povo "evangélico"e à sua liderança, que não expressa a verdadeira razão do ser cristão. Vem comigo para a história relatada por João, quando Jesus está dizendo aos discípulos sobre o amor e a amizade verdadeira: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos". (Jo 15.13).
No filme Sete Vidas, Will Smith faz o papel de um "bom samaritano" literalmente doando a própria vida! O autor dessa história nos leva a um questionamento, no mínimo polêmico, devido a decisão tomada em amar os seus amigos. O que ele fez é correto ou não para ajudar as pessoas? Isso fica para você, caro leitor, pensar, pensar e decidir. A questão aqui é o quanto se está longe dessa realidade de amor e amizade. Não se consegue tirar os olhos do próprio umbigo, do egoísmo escondido na falsa demonstração de "amor", de se apropriar da lei da vantagem, de se ganhar não dos outros, mas passando (se preciso com rolo compressor) por cima dos outros e atingindo o ápice da hipocrisia no amor fingido! Hoje o que vale é o quanto se ganha. Esse negócio de se doar, ajudar o meu próximo financeiramente, se preciso for dar minha própria vida, é coisa do passado. Não estou aqui generalizando, mas para quem servir a carapuça...
Amar, ajudar sem pedir algo em troca deveria ser a atitude do cristão. O verdadeiro discípulo tem em si as marcas de Cristo e, uma delas é a da generosidade, da vida piedosa! E como disse Renato Russo, é só o AMOR que conhece o que é verdade. Me faça um favor, você que se diz evangélico, não se engane. Se você diz que ama a Deus e ao seu próximo demonstre isso de fato e de verdade. Mas a quem devo amar e ajudar? Olhe ao seu redor e não para si mesmo e verá...

Naquele que deu sua vida em favor de muitos

Denn