sábado, 20 de novembro de 2010

Consciência da "vergonha na cara"


É interessante as comemorações no Brasil, feriados e dias de "consciência". Nada contra a questão da consciência negra, pelo contrário, mas é hilário o fato de levantar uma bandeira a favor de uma questão e fechar os olhos para tantas outras que parecem não existir em nosso país. Por que não existe o feriado da consciência do político ficha limpa? Por que não se vê o dia da consciência do engano, das falcatruas, das leviandades, das falsas promessas dos líderes (de modo geral no país e inclusive eclesiásticos)? Por que não tem o dia da consciência da violência, do estupro, das mulheres espancadas? E o dia da consciência da contrariedade ao aborto, da solução à violência e exploração infantil? Por que não existe o dia da consciência da mentira (ao invés do dia da mentira!)? E também o dia da consciência da fome, da falta de moradia, da falta de oportunidade, das realidades da pobreza explorada e do capitalismo selvagem?
Pense comigo, se nosso país tem tantos feriados e alguns sem importância de fato, por que não acrescentar esses dias ao calendário do povo para uma parada nos trabalhos diários numa reflexão e atitude em relação ao próximo?
Para ir além, meu caro leitor, seria necessário implantar o dia de uma consciência limpa em relação a própria vida e ao próximo. O que está faltando? Amor. Os 365 dias reavaliados se de fato estamos amando a Deus e nosso próximo ou somente a nós mesmos!

Denn

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Quanto vale o show?"


Olhos abertos para evitar o engano e mentes pensantes para acabar com ele. São vários shows que nos são apresentados. O show da fé, que traz mirabolantes milagres, música, entretenimento, produtos gospel, tudo isso em nome de "Deus"; o show da vida, que é fantasticamente formador de sua opinião, da de seus filhos, dos netos e das próximas gerações que se entregarem a telinha de sua sala; o show do milhão, que enche seus olhos para o consumo, para a idéia do capitalismo desenfreado de ter mais e mais, possuir bens e buscar uma chance de participar da oportunidade de ganhar o seu próprio milhão; o show do "humor" que leva você a rir da desgraça dos outros, da discriminação, das palhaçadas que desviam sua atenção da realidade, distraem para poder fazê-lo perder tempo e enquanto isso eles estão ganhando muito com o ibope e propagandas e por fim o show "é" da gente que acaba sendo iludido pela oportunidade que outros têm de mostrar que, ao menos um dia na vida teve seu dia de princesa ou príncipe, como coisa que isso muda de fato a vida da pessoa!
Enquanto o show mantiver cada pessoa na sua rotina diária, em sua vida conformada, em sua esperança ilusória, em sua vontade de possuir mais e mais, formar a mente e fazer brilhar os olhos com as falácias dominicais, tudo estará de bom tamanho para ele. Quero enfatizar aqui também a atenção redobrada para os programas "evangélicos", religiosos, que têm feito um desserviço ao Reino de Deus.
Então caro amigo leitor(a), depois de ler o artigo acima, de repensar sua vida, seu futuro, sua família, de repensar seus valores, suas pouquíssimas leituras (isso é se de fato lê), quanto vale o show?

Denn

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brasil. Um pais de toLos?


Ela estava aguardando sua hora para articular as palavras mais bonitas de um vencedor. Claro que sua pronúncia nem sempre condizente, mas na hora da festa nem todos estão aí para o português. Foram dias “duros”, de muitas viagens, discursos em todo o país. Assim como ela, seus rivais também falando nas demais regiões suas criativas falácias. No mundo ilusório das promessas tudo é lindo e dá resultados. Na vida e no labor diário nem sempre é assim. São ricos oprimindo pobres, pobres se vendendo por votos para (na ilusão) um dia serem ricos talvez, crendo na promessa dos enfeitados candidatos de uma vida melhor. Nem sempre os ricos são favorecidos nas palavras dos excelentíssimos candidatos. Os pobres ganham vez nas voz das celebridades políticas. Qual o interesse real deles em seus planos? Uns vibram porque tal candidata ganhou. Outros tristes pela infelicidade na perda do sonho projetado em seu favorito. Muitos sonhos...sonhos... Quem é de esquerda pensa nas realizações do ex, pensando que continuará a vida numa boa. Quem é de direita espera poder cantar o hino de vitória daqui há quatro anos. Ontem ouvimos muitas palavras no discurso da vencedora. Palavras que ditas não fazem a diferença. Palavras que escritas não fazem a diferença. Palavras que ao vento não enchem barriga. Palavras que não mudam se não houver a mudança na pessoa que as pronuncia. É na minha singela opinião o dito, “Conto da Dilma”. Acredita quem quiser e for brasileiro. Infelizmente o que se tem dito é que o Brasil não é um país de todos, mas um pais de tolos.

Denn