Manipulamos e somos manipulados. Em tese e na vida diária ou uma coisa ou outra estão presentes nas relações humanas. Dominar, controlar, manejar as pessoas como objetos. Este ponto é crucial em nossa análise. Tratarmos as pessoas e sermos tratados como objetos, para satisfazermos nossos desejos, sonhos, finalidades é no mínimo crueldade e egoísmo. Uma das várias formas de manipulação é a da linguagem. Quanto mais persuasivos formos, mais carismáticos, mais convincentes em nossos discursos, seja na liderança de um grupo, de uma empresa, de uma igreja, ou até mesmo em casa, mais domínio teremos sobre aqueles que nos ouvem.
Então, vimos que, para conseguirmos impor nossa vontade, muitas vezes aplicamos nossas técnicas de manipulação, e na linguagem conseguimos obter resultados positivos, respostas que nos agradam. Contudo, o que podemos fazer para não sermos manipuladores e nem objeto de manipulação? Primeiro, temor ao SENHOR e amor ao próximo. Segundo, obter conhecimento através de leitura geral, específica, crítica, analítica. Não ler somente a Bíblia, mas livros de vários autores, jornais, revistas. Terceiro, ter uma mente crítica e ativa. Estudar muito e não crer em tudo o que se fala, não aceitar tudo facilmente, mas questionar para se chegar a verdade.
Enquanto convivermos com a ignorância, aceitando esse governo injusto e corrupto, tanto político quanto eclesiástico, colaborando com a pobreza física, espiritual, cultural nesse país, somos coniventes com a manipulação, pois a educação nesse país está longe de ser boa, (a não ser nos colégios particulares que são um absurdo para pagar), bibliotecas abertas só nos horários de aula; a saúde no país uma vergonha sem fim; a Bíblia não está mais sendo pregada, só usada para fins próprios, e o que percebemos: o(s) governo(s) quer(em) é que o brasileiro continue assim... muitos brasileiros querem continuar assim...
Até quando?
Denn
